O escritor e jornalista, Adalberto Franklin
observa que nos últimos tempos a exploração madeireira, a extração de areia e a
construção de barragens, como a da cidade de Estreito, têm acelerado o processo
de destruição ao longo do curso do rio Tocantins, evidenciando o desequilíbrio
da natureza e o comprometimento da qualidade de vida de futuras gerações.
Segundo o ambientalista Domingos César, a construção da
barragem de Estreito veio acarretar muito na destruição do rio, inclusive com o
desaparecimento de algumas espécies de peixes. “Quando foi funcionar a primeira
turbina da barragem, morreram trinta e cinco toneladas de peixe, considerado o
maior desastre ambiental no rio Tocantins”, lamenta.
Assoreamento do Rio
O rio Tocantins, devido a derruba das matas ciliares, está
sendo assoreado a cada dia.
De acordo com Domingos César, o rio antes era transitado por
grandes barcos e era moradia de peixes de diferentes espécies.
“Hoje onde estes barcos passavam, nem barco médio consegue
mais passar, devido à derrubada das matas ciliares. Teve a formação de praias,
muitas como a praia do Cacau, a praia do meio, Imbiral dentre outras,” afirma.
Ainda segundo o ambientalista, o rio Tocantins é dos maiores
empregadores da região, responsável pelo sustento de muitas famílias.
“O rio emprega muita gente, colônia de pescadores espalhados
pelos municípios da região, barraqueiros no período das parias, barqueiros, daí
a importância de preservar mais ainda o nosso rio”, reforça.
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